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Viva o gordo!

sábado, 9 de junho de 2012



Unipessoal, guerreiro, determinado, um ser vivo que não possui máscaras, um cara de muito caráter, de história de uma, ainda, vida breve cheia de elogios, superações, força de vontade e sinceridade. Sinceridade e Determinação acima de tudo, eu acho. Um biomédico, um grande amigo, um velho amigo. Acho que 7 anos de convívio já é o suficiente para eu saber que você é “o amigo”. Sem frescuras mesmo. Perseverante, batalhador, pessoa de experiências, de sofrimento e de superação. Diego é uma pessoa que já sofreu e hoje tem um futuro brilhante. Biomedicina na Universidade Federal de Pernambuco... quem diria, hein? Você é cheio de defeitos, confesso... rs (e quem não tem defeitos?!) mas, ao mesmo tempo, um grande homem. Um homem de caráter incontestável. Homem de palavra. Um homem de palavra forte e cheia de opinião. Olha para dentro de você e vê o grande homem o qual você se tornou. Valeu por ter suportado as minhas palhaçadas, babaquices, apelidos por 7 anos. E como diz o velho e grande William Shakespeare: “Grande amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.”

Gordo abestalhado, bolo de banha, gordo repugnante, Diego gorducho... enfim, já coloquei tanto apelido em tu que nem me lembro mais quantos. Rs Existem os gordos espaçosos, os gordos abestalhados... mas Diego é um gordo espaço, nojento e abestalhado! Feliz Aniversário!!!!! Viva o gordo!!!!!



 Grande Diego... Grande gordo... Grande amigo... Grande homem.Viva o gordo!!!!
“Guarda teu amigo sob a chave de tua própria vida.” (William Shakespeare)
Um grande abraço do seu brother que mora longe, mas que sente muita saudade de vocês. Muita mesmo... vocês sabem... Valeu! Abraço.

90 anos de Juvina Alves Duarte

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


Juvina Alves Duarte nasceu em 22 de março de 1922, nas proximidades do povoado do Ingá. Ela é Filha de Antônio e Ana Figueredo. Ela é a terceira filha de muitos desse casal: Tio Dudu, Tia das Dores, Ursulina (Dilu), Terezinha, Carmelita, Blandina (Tia Dina) e Rosa. Minha avó, ainda solteira, mudou-se com toda a sua família para Fazenda Nova após os seus pais venderem suas terras do Ingá, face a construção de uma usina de "Caruá" (vegetal que serve para fazer cordas). Minha avó foi criada num contexto de fazendas, tendo que ajudar seus irmãos e, principalmente, seus pais nas colheitas e nas demais atividades que toda fazenda familiar daquela época possuía.

Nem sempre ela fazia isso. Em uma das tantas colheitas de algodão que os irmãos saíam para fazer, minha avó se deitou no chão, numa sombra projetada por um Umbuzeiro, e começou a dormir, enquanto seus irmãos mais velhos colhiam o algodão da fazenda de seus pais. Seu irmão mais velho, Tio Dudu, com pena da minha avó, disse: "Toma, Juvina, um pouco do meu algodão para tu não voltar para casa sem nada, e papai e mamãe não brigarem com tu." Um irmão melhor do que esse a gente não encontra em qualquer lugar... (risos)

Da esquerda para a direita: Tia Blandina (Tia Dina), Tia Terezinha, Tia Dilu, Tia das Dores, minha avó e Tio Dudu. Sentados, num "amor eterno", meu bisavô Antônio e minha bisavô Ana, que não cheguei a conhecê-los [Foto gentilmente cedida pela minha prima Fátima Figueredo]

Minha avó não é letrada, mas é mais sábia do que muita gente "entendida" por esse mundo. Um vez a perguntei o porquê dela não ter ído a aulas de alfabetização. Ela, respondeu: "Meu filho, nunca fui para a escola direito porque naquela época tinha uma tal de Palmatória...". Nem todo mundo gosta de sofrer para aprender, não é? (risos)

Minha avó conheceu Abílio José Duarte, se casou e teve oito filhos. Minha mãe, em um de suas inúmeras histórias antigas que me conta, disse-me que antes de se casar com a minha avó, Abílio José Duarte sonhou com a mãe de Juvina, a Ana Figueredo, com uma criança nos braços. Depois do sonho, ele ficou se perguntando por que estava sonhando com a mulher de Antônio Figueredo com uma criança no colo. Hoje, posso afirmar que essa criança seria a minha avó, que futuramente iria casar com ele. Meu avô, viúvo, com 50 e tantos anos, casou com a minha avó, que ainda nem tinha 20 anos. Juntos, tiveram um história de 30 anos de companherismo e construíram uma grande família.


Depois de se mudar algumas vezes de residência (na rua da Várzea e na Praça Padre Leão), minha avó queria uma casa que pudesse dar assistência ao seu pai, para ele amarrar o seu cavalo quando chegasse de Fazenda Nova nos dias de feira em Custódia; e meu avô, sempre pronto para fazer os gostos de minha avó, conseguiu uma casa na Avenida Inocêncio Lima. Lá, eles terminaram de criar seus filhos e se estabeleceram definitivamente.

Quando estou com saudades dela (moro fora de Custódia), a voz dela parece que ecoa nos meus ouvidos, me chamando: "Marrim, ôôôô Marrim!". Ou então, quando está entediada, gritando: "Eitaaaaaa!!!". Hoje em dia, a sua audição está comprometida por causa do envelhecimento e das "apoptoses" da vida, mas, mesmo assim, eu passo vários minutos conversando com ela, tirando fotos e matando a saudade. Ela às vezes sonha comigo, ou eu pedindo dinheiro, ou dando-me ordens, ou dizendo coisas para eu não fazer na vida. Ela é a minha segunda mãe. Ela praticamente me criou e sou muito grato a ela por tudo, por ela ter me dado tanto afeto.

Minha avó e minha mãe

Mas o que falar de Juvina...? Uma mulher guerreira, que soube lidar com a viuvez precoce. Uma mulher de pulso forte, que não se deixava levar pelos outros, tendo um espírito de liderança impressionante, que tive o prazer de ver pessoalmente na minha infância. Não conheço uma pessoa mais vaidosa que a minha avó. Ela não tira os seus brincos por nada, não tira suas pulseiras por nada... sempre, sempre ela manda buscar um objeto, algo que ela tenha, que seja elegante para me mostrar. Elegante: essa é a palavra-chave para eu definir Juvina Alves Duarte com muita firmeza e sem medo de errar. Atualmente, minha mãe e minhas tias cuidam da minha avó.

Minha avó e eu (1994)

Ela é mãe de oito, avó de dezoito, bisavó de quinze... Ela construiu uma família imensa. Ela é a matriarca de um enorme família, da minha família. Ela é uma mulher de fibra, de respeito inigualável. Depois da morte do meu avô em 1972, ela não quis saber mais de ninguém, não queria conhecer ninguém mais. Era a viúva de Abílio José Duarte e pronto. Admiro esse sentimento forte que ela tinha pelo meu avô. Admiro a lealdade que ela tem com todos que ela gosta. Admiro cada palavra de minha avó, porque ela, simplesmente, é uma firmeza de ideais fortes, de opinião, de afeto e amor, com quem ela ama. Ela é uma grande mulher. Ela é muito mais que uma personalidade... Ela é muito mais que 90 anos de história, de lutas, de experiências, de vitórias. Ela é muito mais que uma postagem como essa, que deixa a desejar sobre ela. Ela é a minha avó inesquecível, a minha avó de memorável personalidade. Ela é a minha segunda mãe. Ela me acolheu nos seus finais de semana. A mulher que ajudou a minha mãe a me criar. A minha avó linda, mais que linda, sempre linda. Ela é a forte Juvina Alves Duarte.

Se costumo ter pés e mãos frias, é porque, isso, eu ''peguei'' dela. Se tenho lábios finos; nariz fino, mas grande, é porque "herdei" dela; se tenho queixo curvado e não reto, é porque eu sou neto dela. A genética não falha... Obrigado por ter me dado conselhos, por ter sido "A Avó". Obrigado por tornar nossas conversas numa "resenha": de rir do meu cabelo grosso, de ''tirar onda da minha cara'', de dizer que eu estou um ''rapaizão". Obrigado por ter dado o meu primeiro banho, por ter sido o meu exemplo de experiência. Obrigado por ter me dado o que todos precisam: amor. Obrigado por me proporcionar uma infância maravilhosa, brincando de bola na frente de sua casa e de deixar eu te aperriar por tantas vezes. Obrigado por sempre sorrir quando me ver. Obrigado por sempre me reconhecer, quando, hoje, reconhece pouquíssimas pessoas. Obrigado por nunca ter me esquecido. Obrigado, por tudo.

Postagem: Antonio Marlos Duarte, o seu neto mais novo, que tanto te ama! Você é 10!!!!

Nota: quis fazer uma postagem bem pessoal. Ainda, quis mostrar um pouco do que vivo com a minha avó e um pouco de sua personalidade forte e sua história. Os fatos históricos de minha avó foram baseados em relatos de minha mãe. Abraços!

"Crônica": Identidade de cada um

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


Desde a globalização de ideias e costumes, o homem passou a buscar, corretamente, sua diferenciação numa sociedade que vem deixando de patrocinar a individualização, a identidade de cada um. Isso demonstrar o poder das comunicações virtuais - que almejam agrupar pessoas de um "ideal comum" -, da forte integração de costumes mundiais, banalizando os regionais, provando uma crise de existencialismo do ser humano, o qual se tornou um produto de um meio determinante, coletivo. Esse quadro "Operários", de Tharsila do Amaral, reflete que todos eles são iguais, não tendo diferenças num contexto industriais.


Por essa aliteração, o "cyberespaço" vem agrupando pessoas de diversos costumes de diversos países na chamada "Aldeia Global" que, progressivamente, vai destruir e corromper o essencial individualismo, a identidadade de cada um num mundo globalizado. O problema remonta que, a partir da Revolução Industrial e do modelo econômino "Fordista", o ser humano deixou de buscar os seus costumes e passou a integra-se às massas, fato observado no filme "Tempos Modernos" do cineastra Chalie Chaplin. Esse problema demonstra o quão importante é a busca por tal identidade individual, renegando a alienação feita pela Tv Globo, principalmente, e a forma comum de pensamento visto que, atualmente, jovens se agrupam para fazer apologia às marcas capitalistas, aos costumes estadunidenses, europeus, esquecendo dos brasileirose até deles mesmos (identidade própria).Portanto, buscar a sua própria identidade é uma forma de se destacar num "mundo comunal", como o atual.

Esse contexto demonstrar o quanto o Determinismo alemão estava certo ao estudar o papel da sociedade do indivíduo, visto que redes sociais de relacionamento como o "facebook", "orkut" e "twitter", aglomeram pessoas diferentes para torná-las "iguais". Buscar tal identidade pode ser entendida incontestavelmente no pensamento de John Locke, que estudou as "experiências sensoriais" para caracterizar costumes da época que podem ser observados na atual chamada "Geração Y", que não busca o individualismo necessário para a construção de uma sociedade ideal. Por isso, ter as próprias características e construí-las solidificamente é uma forma inerente de, inclusive, ser feliz, ter ideologias, pensamentos formados. O ex-presidente Fernando Collor chamou os carros brasileiro de "carroças", e pode-se chamar, sem problemas, toda essa manipulação de "carroça". De "carroças sociais".

O fato de buscar a própria identidade é uma tarefa árdua diante das atuais imposições da sociedade: essas imposições são "carroças", não mazelas da sociedade. Marcas, bandas musicais, capitalismo, redes sociais oferecem uma disposição ao "gosto comunal", à falta de diferenciação das pessoas entre si. Reverter esse quadro de "carroças" sociais de costumes é possível mas é, necessário, antes de tudo, exaltar a individualidade humana.

Abílio José Duarte

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A história desse homem reflete-se na importância de explorar a memória da família e também da sua cidade, Custódia. Meu avô nasceu no ano de 1888: ano da abolição da escravatura. Percebe-se que o meu avô nasceu algumas décadas antes da emanicipação de Custódia como município. Abílio José Duarte nasceu em Cacimba Limpa e foi criado pelo tio José Josino em São João do Leite. Seus pais moravam em Palmeiras dos Índios, no estado de Alagoas, e, por motivos desconhecidos por mim, não criaram meu avô. Vivendo nessa região a sua infância, meu avô foi criado num contexto de bucólico, de fazendas e de sítios. Tendo fazendas para se dedicar a cuidar (visto que seu tio era dono de terras), meu avô sonhava em ser vaqueiro... e foi. Tornou-se o vaqueiro do sítio de seu tio-pai.

Meu avô cresceu e virou o que ele sempre quis na infância: vaqueiro. Num dia, em que corria pelas fazendas que fora criado, Abílio José Duarte corria em alta velocidade com o seu cavalo quando não viu um buraco enorme. Não conseguindo "frear" o cavalo, caiu e ficou, como se diz na nossa linguagem típica, "corcunda". Ele ficou assim até o último dia de sua vida. Com o acidente, deixou de ser vaqueiro para ser outras coisas. Casou-se anos depois com a sua primeira mulher - Enedina Leite - , a qual morreu após uma série de complicações após um parto. Ela deixou filhos, tios meus que já morreram - Joanita, Zezito (Rock Lane), mas outros continuam vivos como Tia Neta e Irene. Passado alguns anos de "viuvez", casou-se novamente. Casou com a jovem Juvina Alves Figueredo, minha avó, a qual permaneceu com o meu avó até o seu último dia de vida. Com ela, teve oito filhos: Gilda, Djanira, Josa, Afonso, João, José, Dorinha e Magaly, esta última minha mãe.

Trabalho na Justiça, meu avô pregou a Justiça sempre, nunca se subjugando a subornos ou coisas do ramo. Por várias vezes, pessoas que queriam ser privilegiadas em divisões de terras, em heranças, tentavam subornar meu avô querendo "dar um bônus", caso meu avô aumentasse suas posses. Meu avô nunca aceitou a ideia de ser um qualquer corrupto da justiça, sendo reconhecido por todos. Já escutei várias histórias sobre pessoas que hoje são idosas e que, quando jovens, conheceram meu avô e me falaram sobre isso. Sempre escutei histórias sobre Abílio José Duarte como um homem digno, honesto, entendido, inteligente, sábio... incorruptível.

Na Justiça, meu avó já passou por muita coisa como o caso, que sempre escuto com muita frequência, da insistência de Lampião em enfrentar o meu avô. O tio que criou o meu avô gostava muito de Lampião, dando comida e abrigo quando os cangaceiros vinham a Custódia. Meu avô, ao contrário do seu tio-pai, nunca gostou de Lampião e vivia reclamando quando o anti-herói ia se abrigar na casa que fora criado. Lampião soube desse "mal-estar" e passou a afrontar o meu avô, mandando ameaças. Dizem que, quando Lampião chegava em Custódia, meu avô corria. Quando Lampião o ameaçava, ele viajava para outros lugares, inesperadamente. Eu disse que ele era incorruptível, não corajoso com cangaceiros! Enfim, todos os homens têm suas fraquezas... e meu avô não seria diferente! (risos)

Já aposentado, meu avô criava em sua casa um papagaio muito ciumento, que só queria a atenção dele e de mais ninguém da casa. A minha tia ensinava palavrões ao papagaio. Após dias da morte do meu avô, ele também morreu. Eram inseparáveis dentro de casa. Enquanto vivia nessa vida de aposentado, meu avô tinha uma rotina: durante a manhã, caminhava em direção ao Cruzeiro, onde tinha alguns parentes que ia visitar; durante a tarde escrevia muito e, a noite, vivia em casa. Meu avô fez um livro autobiográfico, que se encontra com minha tia, que mora no Estado do Rio de Janeiro. Diversas prosas pequenas meu avô escrevia, todos os dias. Além disso, meu avô era "consultor político". Muitas pessoas iam na casa dele para saber em quem ele iria votar, para votar no mesmo candidato, visto que todos julgavam meu avô "entendido". Quem não gostava desses "conselhos políticos" era a minha avó, que sempre dizia: "Abílio, esse povo só vem na hora do almoço, é? Abílio, deixa de ser besta... esse povo só vem para cá comer!!!" (risos)

Em uma de suas manhãs, foi caminhar e, mais ou menos, de frente onde hoje é a Tambaú (na época era o Posto Texaco) teve o seu destino cruzado com o de uma moça que estava aprendendo a dirigir carro. Inesperadamente, ela atropelou o meu avô, que não resistiu às lesões e faleceu. Era 15 de Dezembro de 1972. Meu avô tinha 84 anos e deixou filhos e a minha avó, que ainda tinha 50 anos na época (hoje, minha avó - Juvina Alves Duarte - tem 89 anos e completará 90 anos no dia 22 de Março). Em 2012, completa-se 40 anos da morte do "Abílio Corcunda", da morte de um homem de caráter incontestável, de índole, de firmeza de ideias, de pensamento e de sonhos. Existe uma rua com o nome "Rua Abílio José Duarte", que fica perto da CIOSAC, na entrada do Bairro Mandacaru.

Foi uma satisfação muito grande compartilhar, mesmo que tão pouco, a história de um homem de ideais. Tenho orgulho de ser neto dele, porque, quando se é adolescente, sempre nós procuramos a quem seguir em pensamento, vendo as histórias de seus heróis. Encontrei, além do meu pai, um outro herói na minha família: uma homem de Justiça e de sabedoria paterna. Encontrei um herói querido por todos na sua vizinhança e na sua cidade. Encontrei um herói paciente e que não guardava mágoas de ninguém. Encontrei a história de um incorruptível, de um cidadão, de um homem real e ideal. Encontrei a história de Abílio José Duarte.

Texto de: Antônio Marlos Duarte (blogdotoiim.blogspot.com)

As minhas "experiências sensoriais" deste ano

terça-feira, 13 de dezembro de 2011


Preferi construir meu próprio caminho, que foi traçado por Deus. Preferi ser feliz nos meios para alcançar os meus fins, os meus sonhos. Reiterando o pensamento de M. Gandhi, "alegria está na luta e não na vitória propriamente dita"... acho que este foi um ano de muitas alegrias, de muita fé, e também de dúvida, de incerteza, mas que não prevaleceram sobre o meu sonho que tenho a anos. Procurar ter os melhores meios para chegar onde quer é muito importante, desde que esses meios não afetem ninguém, não maltratem ninguém, não machuque ninguém. Acho que ser vitorioso não é alcançar a vitória, mas é chegar onde quer usando as melhores coisas que o mundo pode oferecer.

Percebi que nunca mais deveria esperar algo de alguém, criar expectativas sobre alguém. Descobri que TODAS as pessoas nos decepcionam - afinal, ninguém é perfeito - basta você saber em quem deve confiar, mesmo depois de desilusões. Neste ano aprendi que deveria servir, sem esperar ser servido; amar, sem esperar ser amado; compreender sem esperar que me compreendam. Porque se eu fosse esperar alguma coisa de alguém não iria conseguir nada. Tudo isso eu absorvi com a vida por decepções que nunca desejei para mim e nunca desejaria para ninguém. A vida é cheia de alegrias, mas são as dores, decepções, obstáculos que te fortalecem, além de Deus, primeiramente e principalmente.

Num ano de muito estudo, de muita luta mesmo, me aproximei mais de Deus por um simples fato: precisava dele para seguir em frente. Percebi que, com Deus, eu iria conseguir realizar os meus sonhos... "Deus sem mim é Deus, eu sem Deus não sou nada". Aprendi a ler verdadeiramente a bíblia também... as palavras daquele livro me solidificaram, me edificaram. Quando precisei de um consolo, aquele livro me apresentou o caminho a ser seguido, me deu forças para seguir em frente. Viver com Deus, colocá-lo em primeiro lugar em todas as minhas coisas, entregar o meu caminho a Deus foram as maiores coisas que eu já fiz em toda a minha vida.


Durante este ano, aprendi que deveria a partir de tal instante, absorver todas as opiniões que viam para mim. Essas opiniões poderiam ser sobre mim ou sobre outra pessoa. Todas as opiniões tem um fundo de verdade que pode ser absorvida. É importante você levar em conta todas as possibilidades na sua vida. É importante saber que nenhuma oportunidade é perdida: se você não aproveitar tal oportunidade, outro aproveitará.

Tem horas que chorar é o melhor remédio. Tem horas que esquecer é o melhor remédio. Tem horas que um sorriso é o melhor remédio. Tem horas que você nem se entende... realmente, tem hora para tudo, para você viver tudo. Tudo tem o seu tempo determinado. Se algo acabou é porque tinha que acabar e pronto. A melhor forma de ser feliz é ter a confiança do outro, é fazer o outro feliz. Vai ter desafios na sua vida que você vai ter que escalar, aos poucos, para conseguir chegar lá. SEJAM FELIZES!

Abraços do Toim.

Porque foi, aos 16 anos, que...

sábado, 14 de maio de 2011




Foi, aos 16 anos, que eu aprendi a viver intensamente, que eu descobri o meu valor e que era, através desse valor, que eu tinha que seguir tendo em mente o que eu pensava sobre tudo, sobre todos. Foi, aos 16 anos, que eu percebi que existem pessoas ruins e que eu deveria me adaptar a elas. Foi, aos 16 anos, que eu descobri o pior lado do ser humano e que eu poderia ser mau de tal forma se eu quisesse, mas o meu valor, que eu descobri aos 16 anos, não deixava. Foi, aos 16 anos, que eu descobri que o ser humano pode ser tão bom e tão grande quanto a medida do seu pensamento. Foi, aos 16 anos, que eu descobri a vida, de tal forma, que eu passei a julgar para não errar e virse-versa, sabendo que, às vezes temos que ter experiências para saber que julgar tudo e todos é tão errado quanto ser mau e egocêntrico.


Foi, aos 16 anos, que eu descobri que as pessoas são muito diferentes. Essa diferença eu já tinha percebido muito antes... mas foi, aos 16 anos, que eu percebi que essa diferença era tão profunda que eu não deveria supor quão grandiosa ela era, mas admirá-la. Foi, aos 16 anos, que eu senti a vida na pele, que eu descobri que a vida (a vida!) era tão boa para mim a medida que eu era bom para os outros, pois, caros leitores, praticar a bondade é um forma de ser feliz, uma forma de viver feliz. Ninguém precisa ser uma Madre Tereza de Calcutá para ser feliz, mas basta ter um coração bom o suficiente para perceber que é feliz quando faz os outros felizes.


Foi, aos 16 anos, que eu descobri que uma mentira pode abrir um abismo entre duas pessoas e que a falta de confiança é muito pior do que muita coisa. Descobri que era muito importante ser confiável assim como era muito importante ser feliz, por ter certeza de que transmitir confiança era diretamente proporcional à minha felicidade. Descobri também que consciência era uma chave para abrir uma porta que todos desejam entrar: [na porta] da felicidade. Foi, aos 16 anos, que eu descobri o que era força de vontade, força da derrota que poderia me guiar para vitórias, muitas vitórias.

Foi, aos 16 anos, que eu descobri que era melhor ficar sozinho do que ficar acompanhado de pessoas que não me faziam bem, quem não passavam confiança e nem caráter. Descobri, na pele, que existem pessoas tão vazias como um recipente oco sem nenhum conteúdo. Percebi que era melhor ser bom, para ter direito a ser feliz. Descobri que era importante ter auto-crítica para chegar a um importante estágio de bem estar, bem estar interior. Descobri que a melhor forma de viver era se lançar numa ideia de autorreflexão de tal forma que eu pude me conhecer melhor e, portanto, o mundo. O que eu quero dizer, caros leitores, que o seu mundo que trás a felicidade é o que você cultivou.

Foi, aos 16 anos, que eu percebi que eu não era um carro, uma casa, um dinheiro, um emprego, status, um império. Eu descobri que eu era um caráter e que eu deveria a toda hora aperceiçoá-lo de tal forma que eu não poderia deixar nada me atingir para me prejudicar. Descobri que existem pessoas que são um carro, que são tão vazias que eu não deveria torná-las um ponto de referência para um coitado adolescente de 16 anos. Descobri que pessoas instáveis são tão maléficas como para elas como para qualquer um.

Descobri que existem muitos defeitos e qualidades numa pessoa só e que ela era, realmente, o que ela alimentasse. Foi, aos 16 anos, que tive a minha primeira noção verdadeira de mundo: que eu não estava sozinho, que eu tinha uma família (e que família!) e amigos (e que amigos, viu?!) que poderiam me fazer tão feliz quanto eu para eles.

Porque foi, aos 16 anos, que eu descobri que não deveria esperar por ninguém para seguir em frente, que eu deveria ter sempre os meus motivos. Porque foi, aos 16 anos, que eu descobri o que era mudança constante, mas que sempre essas mudanças só me firmavam e são elas que estão me induzindo a me descobrir, a me encontrar, a me reencontrar.


Porque foi, aos 16 anos, que...

Abraços do Toim :)

Mudança

domingo, 24 de outubro de 2010



Por mais que nós façamos a mudança, por mais que a gente não queira ela, a mudança é necessária. Mudar é mais que inerente, é uma necessidade para uma "evolução". Vou finalizar uma parte de minha vida: o colegial. Dar adeus à hora do recreio, aos amigos verdadeiros que eu fiz e que não virei mais, dar adeus aos mestres que me ensinaram como ser humano e por se esforçarem para preparar tanta gente para um vestibular obscuro, que causa tanta ansiedade e incertezas. Bem, a mudança é um ato de coragem, de esperteza, de mutação.

Mudar pressupõe na transformação, em uma alteração de estado, modelo ou situação anterior por razões inesperadas e/ou incontroláveis ou por razões planejadas e premeditadas. Se dependesse de mim, essa mudança não ocorreria. Ficar ao lado de tanta gente querida, tanta gente que me faz feliz por me fazerem companhia ou por me entenderem, por me matarem de tanto rir e etc. Mudar envolve a capacidade de compreensão de transformação, ou seja, uma mudança só pode ser benéfica se as pessoas estarem sensibilizadas por ela.

Viver em uma mutação é uma questão de sobrevivência e uma maneira de visualizar melhor o futuro. Já pensou se nós ficássemos só na escola e nunca chegássemos na faculdade? Mudar de ambiente e conhecer pessoas novas é necessário e tomo isso como um ato de consciência na cabeça para aceitar essa mudança e seguir em frente. Existe um mundo que está terminando e outro que está começando e, as pessoas, naturalmente, tendem a encarar a nova realidade na defensiva. Já pensou se nossa vida fosse um caminho linear, sem altos e baixos? Não teria graça, sem dúvidas. Por isso que a mudança é necessária. Viver com parábolas que vão da maior das felicidade até a mais profunda tristeza é o que há. Viver sem sentir mutável é uma tarefa árdua e desgastante. Mudar é necessário. Mudar para a felicidade é necessário.

A seguir, uma foto com as pessoas que estão fazendo dessa minha mudança uma coisa quase inaceitável. rs


Abraços do Toim :)

Saudade

domingo, 18 de julho de 2010


Me tenho como refém de um sentimento tosco: nostalgia. Aquela saudade de sua terrinha, de sua mãe, pai, avós e claro, dos amigos que moram lá. Fico simplesmente realizado quanto estou por lá :)

Mas, antes de tudo, eu quero me desculpar por não postar desde O ANO PASSADO KKK. Estava sem total paciência pra parar para pensar no que postar. Mas agora em que tenho uma forte motivação para postar, vou finalmente atualizar esse blog que não recebe uma ideia nova desde 2009. Agora, vamos ao post...

Quando eu estava folheando as páginas de meu livro de português, vi um texto dizendo que o termo 'saudade' é a 7ª palavra mais difícil de se traduzir de todas as outras línguas do mundo. O texto mostrava também que essa expressão só existe no nosso querido Português. Bom, sabemos agora o porquê de nosso sentimentalismo, do nosso temperamentalismo todo quando temos sentimentos fortes dentro da gente, ao contrários de todos os outros povos, que são pessoas nem tão alegres assim e que, às vezes, chegam a ser frias. Por isso, caros leitores, sintam orgulho de serem brasileiros, mesmo que o nosso maior orgulho (o futebol) for vergonhoso.

Eu, literalmente, não me encaixo no perfil do brasileiro feito pela mídia: Não tô nem aí pro futebol, não sou temperamental (muito pelo contrário), não gosto de samba e nem do carnaval... Tem muita gente que se encaixa nesse meu comportamento. Mas a essência do brasileiro sempre temos, com todos ou com as pessoas mais próximas: somos extrovertidos, alegres, simpáticos, criativos e etc e tal. E, principalmente, sentimos muita, mas muita saudade de todos aqueles que amamos. A saudade é um sentimento natural que apenas o brasileiro sabe expressar, que apenas o brasileiro sabe reduzí-la em uma palavra. Os outros mortais dizem saudade como "um sentimento que você sente quando alguém querido está longe".

Somos todos reféns dela. Tem gente que sente pouca, outros sentem muita. Como eu.

"Todo mundo pode superar uma dor, exceto quem a sente." (William Shakespeare)

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Abraços do Toim!

Tédio

sábado, 27 de fevereiro de 2010



Estava revirando as comunidades que eu participo no orkut e senti uma vontade muito forte de escrever. Primeiro porque um tédio arrepiante me subiu à cabeça. Segundo, eu acabei de ficar só em casa (amo ficar só em casa, acho que penso e fico melhor assim). Então, vamos ao trabalho!

Eu queria postar hoje sobre um tema muito vivente na minha vida: O Tédio que um adolescente sente todos os dias. Quando vem é avassalador, não é? :D Eu mesmo não aguento ficar sem fazer nada. Uma simples televisão ou internet não me contentam, tenho que fazer algo interessante. Uma dessas atividades é escrever e como dizia Clarice Lispector: "Escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida." Um adolescente é muito complexo. Nós não ligamos para noções e falamos o que bem entendemos. Minha mãe, meu pai, meus irmãos não me entendem, só lamento por eles... Nós precisamos que ser entendidos à medida que vamos nos desenvolvendo mentalmente. Eu, por exemplo, não gosto de muitas pessoas e de festas tumultuadas. Prefiro ficar em casa: estudando, lendo revistas legais e outras coisas interessantes do que ver gente. Ninguém me entende o motivo de eu ser assim, dessa forma. Acham que sou emo, excluído, esquisito e etc e tals.

Isso é revoltante. Você não é entendido e acabam tomando bruscas conclusões de você. Falta estímulo para, também, compreender essas pessoas que nos falam.

A nossa cabeça fica totalmente modificada: a todo momento estamos criticando, tomando conclusões (mesmo que sendo precipitadas), mudando nossas formas de pensar sobre tudo todos os dias e por aí vai. Só mesmo Freud para entender um adolescente. Mas, de tudo, vivemos sempre na ânsia de ser feliz e procuramos todos os dias a felicidade, onde quer que esteja. Ah, e que adolescência, hein! Quando deixar de ser um, vou sentir muitíssimas saudades eternas :) Adolescência: a etapa da vida onde se descobre verdadeiramente a própria vida.

Tédio, tédio, tédio... o pensamento e sentimento número um do adolescente. Do revolucionário adolescente. Viva ao tédio!

Abraços do Toim (:

Voltei!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010



Enfim, voltei! Depois das férias que dei ao blog e a mim mesmo, voltei. Primeiramente peço desculpas a todos por "deixar pra lá" o Blog do Toim. Saí de férias e não pude atualizar meu blog por questões óbvias e tolas (não tinha computador na casa onde passo férias). Bem, voltei à rotina, aos estudos, à vida normal e voltei a escrever! Gosto 'quisó' de escrever, não sei se vocês notaram. :D

Bom, pra começar quero dizer como foram minha "folga" no interiorzão: começei as férias mal-humarado por que meu aparelho tinha atrasado três semanas e não gosto que me façam de besta, ham! --' Viajei só pro natal e ano novo. Agora vi que o natal não é lá essas coisas: eu estava doido pra comer o peru e os salgadinhos que tavam na mesa, mas não pude. Eu tinha que esperar até meia-noite. Fiquei puto. Tava com muita fome e passei mais de quatro horas com ela e olhando para as caras do povo. Depois, me infartei e fiquei satisfeito. Me introsei e fui pra festa. Como diz minha mãe, me engracei pra uma menina, fiquei com ela (era linda!) e fui deixar a menina em casa. Teve um natal melhor que esse na minha vida, cara? KKK


Aí no ano novo, os meus familiares inventaram uma história de amigo secreto. Eu confesso que tava interessado pra ir. Afinal, presentes são sempre bem-vindos KKK. Nesse intervalo de tempo: todos trocando presentes, rindo, se divertindo e nada de alguém ter me tirado e me dar o meu presente. Todos já tinham sido sorteados, menos eu. Novamente fiquei puto. Tinha levado presente e tudo, mas não fui sorteado. Mas tudo bem, pelo o menos estava com a minha família. Desci pra um festa de forró. Fiquei nem 15 minutos. Fui pra casa e fiz minha própria festa. Botei um CD de rock nas alturas e, claro, me certifiquei se algum vizinho tava escutando. Afinal, eram três horas da noite. Foi o meu melhor ano novo, mesmo sem presente de amigo secreto LoL.

Bem, por enquanto eu só vou escrever isso.

Abraços do Toim! (: